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Novo Hamburgo se destaca como destino de eventos no calendário do turismo gaúcho

O turismo de eventos tem sido uma das apostas da economia nacional para vencer a barreira de sazonalidade em certas regiões do Brasil. Conhecido também como marketing de destinos, a modalidade pautou a segunda edição do Encontro Estadual de Segmentação do Turismo Gaúcho. Realizado no Auditório do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), no fim do ano, a agenda teve como proposta apresentar um panorama atualizado e o retrospecto do setor nos últimos tempos. A iniciativa levou a assinatura da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sedactel).

Conforme a pasta estadual, o Mapa de Regionalização contará com uma atualização em 2019, de modo a permitir o direcionamento mais eficaz das políticas voltadas ao setor. No levantamento organizado pela Diretoria de Turismo da Sedactel foram contabilizados 407 eventos no Rio Grande do Sul em 2018, o que representa um acréscimo de 17,6% em relação a 2017. “No atual cenário, Novo Hamburgo foi o município gaúcho que cadastrou o maior número de atrações, com 40 eventos registrados”, observou o diretor de Turismo, Deivid Schu, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

Entre as regiões do RS, o Vale do Rio dos Sinos lidera o ranking com 70 eventos listados, ou seja, 18,43% em relação à totalidade do Estado, especialmente, em virtude de Novo Hamburgo e Dois Irmãos terem intensificado as mobilizações junto a seus respectivos trades turísticos. Schu observa que nem sempre há uma clara percepção das potencialidades do Município em virtude do principal produto turístico estar vinculado ao mercado MICE. “O que representa os mais diversos tipos de eventos, congressos e exposições”, completa o diretor. Ele explica que a sigla internacional MICE significa Meetings (Encontros), Incentives (Incentivos), Conferences (Conferências) and Exhibitions (Feiras). No Brasil, essa modalidade cresce em torno de 14% ao ano, garantindo uma participação de 4,32% do PIB nacional. “Estamos diante de um dos setores econômicos em maior ascensão no Brasil”, anima-se Schu.

No painel do Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul prevalecem as atrações ao ar livre (39,3%) e mais da metade dos encontros atende público até 5 mil participantes (51,7%), sendo em grande parte organizados por entidades públicas (48,9%). De acordo com os perfis do panorama atual, as atividades culturais, as feiras ou exposições e os eventos gastronômicos correspondem à maior parte dos eventos no calendário turístico gaúcho.

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