Acompanhado do candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) e da sua vice Ana Amélia Lemos (PP), o candidato ao governo do RS Eduardo Leite (PSDB) afirmou nesta terça-feira (28), durante encontro na Associação dos Hospitais do Rio Grande do Sul (AHRGS) e Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL), que a saúde pública é o foco prioritário do seu trabalho e que com a retomada do equilíbrio financeiro do Estado, vai trazer investimentos e melhorias na prestação dos serviços de saúde.
O grande desafio no RS, de acordo com Eduardo, é romper a falta de estabilidade econômica, que acaba por prejudicar todos os setores e serviços públicos. O tucano lembrou que os atrasos nos repasses aos municípios comprometem ainda mais as condições de trabalho e a prestação de serviços. “Saúde é o nosso eixo central”, definiu. “Mas o passo anterior é o ajuste das contas públicas associado a um projeto de crescimento e desenvolvimento do Estado.”
Eduardo reiterou que é possível governar com diálogo e efetividade e, que para entregar resultados, não é necessário “patrolar e passar por cima dos outros”. Garantiu ainda, que a única chapa que tem tranquilidade para colocar o Brasil novamente no caminho certo é a de Geraldo Alckmin e Ana Amélia Lemos.
Reabrir 24 mil leitos fechados
O presidenciável Geraldo Alckmin afirmou que sua primeira medida para a saúde será reabrir os 24 mil leitos fechados no Brasil por falta de recursos para custeá-los. Ainda lembrou que nasceu em uma Santa Casa, assim como seus três filhos e por isso tem um grande apreço por esses hospitais. Para retomar o bom funcionamento, com número de leitos suficientes e uma prestação de serviço de qualidade são necessárias reformas econômicas e estruturais, defendeu. “”Quando falo em ajuste fiscal, isso não é uma questão meramente econômica, mas sim social”, explicou. “Se o governo gasta menos para se manter, sobra dinheiro para aquilo que importa: saúde, educação e segurança.”