Brasília (DF) – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki, afirmou nesta quinta-feira (23) que o país está “enfermo” e é preciso ter coragem para ministrar “remédios amargos”. Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro ressaltou a necessidade de “acertar as contas com o passado”, mas tendo também um “olhar para o futuro”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta sexta (24).
“Estamos passando no Brasil, é preciso reconhecer, momentos de grandes dificuldades. O país está enfermo, às voltas com graves crise de natureza econômica, política e ética. Sem dúvida, é preciso que as enfermidades sejam tratadas, como estão sendo, e tenhamos a coragem de ministrar os remédios amargos quando necessário”, disse Teori, sem mencionar, porém, nomes ou a Lava Jato.
De acordo com a reportagem, no evento, que contou com a presença do presidente em exercício, Michel Temer, o ministro afirmou ainda que é preciso empenho para formar os alicerces do reencontro com a “prosperidade econômica” e “com os padrões éticos” que, segundo ele, “a nação exige”.
“Nesse aspecto, o segundo pacto republicano é um paradigma de alento e esperança. E seu sucesso nos mostra que a convergência de esforços entre os poderes do Estado é o caminho virtuoso para a construção do país que queremos”, afirmou.
Na cerimônia, Temer sancionou lei que disciplina o processo e julgamento de mandado de injunção, que cobra do poder público o cumprimento de direitos constitucionais A proposta delimita a validade de uma decisão judicial tomada com base em um mandado de injunção até a publicação de uma regulamentação sobre o tema e permite que ela se estenda também para grupos ou categorias, como no caso, por exemplo, de concessão de aposentadoria especial.
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