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Pedro Cunha: crise do PT penaliza trabalhadores

Brasília (DF) – A crise econômica sem precedentes promovida pelo PT durante os 13 anos em que o partido esteve no comando do país continua deixando sua herança aos brasileiros. Pouco mais de um ano após o fim do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a recessão petista ainda tem efeitos diretos na vida dos trabalhadores, tirando empregos, diminuindo salários e adiando sonhos de diversas famílias. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (21).

A reportagem conta histórias de pessoas que, assim como a grande maioria da população, sofrem até hoje com os desmandos promovidos pelo PT. Os entrevistados falam sobre as dificuldades enfrentadas para conseguir um emprego, tendo que apelar para sub-ocupações, com salários reduzidos.

De acordo com a publicação, apesar de a ocupação ter voltado a crescer, foi puxada por vagas precárias. No setor privado, os empregos com carteira assinada encolheram 0,8% entre abril e junho deste ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Já as vagas informais, sem carteira de trabalho assinada, cresceram 2,4% nesse período. As contas levam em conta efeitos sazonais.

Para o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), os efeitos duradouros da crise promovida pelo PT foram tão fortes que se alastram até hoje, penalizando os trabalhadores, mesmo com a retomada econômica que está ocorrendo aos poucos.

“O PT entregou um país que necessita de várias reformas, não apenas uma. Após mais de uma década à frente da Presidência, a gente precisa fazer as mais variadas reformas, uma delas é a reforma do Estado. É o Estado que sufoca o empreendedor com uma burocracia cada vez maior. A gente precisa soltar as amarras do nosso país. É de se lamentar que, mesmo pegando um período economicamente proveitoso para o Brasil, o PT entregou essa calamidade. Enquanto não tiver um rearranjo profundo, a gente vai sofrer com esse panorama”, afirmou.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), o mercado de trabalho brasileiro encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desocupados e subocupados – cerca de 200 mil a menos que no trimestre anterior.

O movimento entre os trabalhadores conhecidos como “contas próprias” revela a mesma tendência de inserção precária no mercado de trabalho. A ocupação entre autônomos que contribuem para o INSS recuou 0,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro, sem os efeitos sazonais. Entre os que não fazem aportes para a Previdência, aumentou 2,5%.

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