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Pedro Pereira cobrou agilidade da CEF na liberação do FGTS aos atingidos pelos temporais

1011 F1 RAFAEL RIBEIROO gerente da filial do Fundo de Garantia da Caixa Econômica Federal (CEF) em Porto Alegre, Leo Eraldo Paludo, prestou esclarecimentos nesta terça-feira (10) à Comissão de Assuntos Municipais sobre a liberação do FGTS aos atingidos pelos temporais no Rio Grande do Sul.  Podem ser beneficiados trabalhadores dos 66 municípios que decretaram “situação de emergência” e tiveram o reconhecimento do governo estadual. Titular da comissão, o deputado Pedro Pereira (PSDB) cobrou agilidade e eficiência da CEF para que este importante auxílio não fique parado na burocracia, pois “é angustiante para as pessoas a espera pela liberação deste recurso para a reconstrução das suas casas”, declarou.

Segundo Paludo apenas os moradores de Cambará do Sul, Canoas, Caraá, Eldorado do Sul, Porto Alegre e Taquara já estão autorizados a resgatarem o FGTS, desde que, comprovem as perdas materiais e que não exceda o limite de R$ 6.220 (facultado por lei). As outras cidades, ainda não conseguiram a liberação. Intrigado com a informação, o deputado tucano questionou e citou os casos de Pelotas e Rio Grande, da região sul do Estado, que ainda estão aguardando, assim como os outros municípios do Estado.

Paludo explicou que no caso de Pelotas, falta documentação da prefeitura e em Rio Grande haverá uma reunião na próxima segunda-feira (16), com o prefeito e demais entidades. Ao todo, 132 munícipios foram atingidos pelos temporais de setembro e outubro, deixando 42 mil casas danificadas pelo vento, chuva, granizo e, consequentemente, por enchentes. Ontem, o governo do Estado incluiu os munícipios de São João do Polêsine, na Região Central, e Herveiras, no Vale do Rio Pardo, na lista das cidades em situação de emergência.

No final do mês de outubro, o deputado Pedro Pereira solicitou ao secretário-chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi a criação de uma linha de crédito especial, junto ao Banrisul, para atender aos atingidos pelas tempestades. Para Pereira é necessário que o governo do Estado adote esta ideia e permita que as vítimas das chuvas intensas, enxurradas e inundações possam recorrer ao banco do Estado e usufruir deste recurso, já que muitos não terão o direito de resgatarem o FGTS.

 

Texto e foto: Rafael Ribeiro

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