A deputada Zilá Breitenbach destaca que segundo dados da assessoria técnica do PSDB, o valor do salário mínimo é insuficiente para suprir as necessidades alimentares básicas de uma pessoa ao longo do mês.
Levantamento feito pelo DIEESE em 18 Estados brasileiros aponta que no mês de maio o trabalhador gaúcho está pagando mais caro pela cesta básica. O estudo indica aumento contínuo dos preços em praticamente todas as regiões do Rio Grande do Sul. Porto Alegre foi a capital onde se apurou o maior valor pago, R$ 359,37. Na sequência, aparecem São Paulo, com R$ 357,85, Florianópolis, R$ 351,66, e Vitória, R$ 351,27. Os menores valores foram observados em Aracaju, onde o total ficou em R$ 238,04, João Pessoa, R$ 270,15 e Salvador, R$ 274,38.
Os técnicos da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa compararam o custo da cesta básica da capital gaúcha com o valor do salário mínimo. A vice-líder da bancada tucana na ALRS, deputada Zilá Breitenbach, destaca que de acordo com o estudo da assessoria do partido, para bancar o alto custo da cesta consumida pelos porto-alegrenses, a remuneração mínima do trabalhador deveria ser quatro vezes maior do que é paga atualmente.
Considerando a determinação constitucional que estabelece o salário mínimo como base para as famílias manterem suas despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o valor deveria passar dos atuais R$ 724,00 para R$ 3.019,07.
O cálculo da cesta básica feito pelo DIEESE serve para medir se o poder de compra do salário mínimo consegue suprir as necessidades alimentares básicas de uma pessoa durante um mês. Os produtos que compõe a cesta são: Carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão francês ou de forma, café em pó, açúcar, óleo ou banha, manteiga e frutas (banana e maçã).