Brasília (DF) – A previsão do mercado para as contas públicas piorou em fevereiro, e o pessimismo se estendeu até 2016. Pesquisa semanal feita pelo Banco Central mostrou que a expectativa é de que, além da dificuldade em elevar a arrecadação, já que indústria e comércio estão em retração, o governo terá de pagar juros mais altos aos credores.
As informações são da Folha de S. Paulo desta terça-feira (03) e mostram que as projeções dos cem bancos, consultorias e entidades consultadas não resistiram à série de más notícias na economia e na política.
Segundo a reportagem, a maioria das instituições já duvidava da viabilidade da meta fiscal de 2015 – uma poupança de R$ 66,3 bilhões, ou 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Agora, o ceticismo alcança também os 2% do PIB prometidos para 2016.
Economistas ouvidos pela Folha também projetaram inflação fechando 2015 em 7,47% e queda de 0,58% no PIB deste ano. Se ocorrer, será a maior retração desde 1990, quando o PIB diminuiu 4,35%.
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