
Os esforços petistas para tentar evitar e que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, preste esclarecimentos junto à CPI dos fundos de pensão ficaram claros durante a sessão desta quinta-feira (18). Os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Erika Kokay (PT-DF) e Ênio Verri (PT-PR) pediram a palavra diversas vezes com o intuito de atrasar o início da votação dos requerimentos e blindar o ministro.
Como os trabalhos no plenário da Câmara tiveram de ser iniciados, a CPI foi encerrada antes que a convocação do ministro fosse discutida. Durante a sessão, deputados petistas defenderam Wagner e afirmaram que ele não tem relação com os desvios nos fundos de pensão. As informações são da matéria publicada hoje (19) no jornal Folha de S. Paulo.
Jaques Wagner é investigado por suspeitas de ter atuado junto a empreiteiras citadas na Operação Lava Jato em ações ligadas a fundos de pensão e também sobre mensagens interceptadas pela Polícia Federal que indicam que ele negociou doações com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador em 2012.