Alvo de um dos maiores escândalos de corrupção da história do país promovido pelo PT, a Petrobras fechou o ano de 2016 com prejuízos que somam R$ 14,8 bilhões. Foi o terceiro ano consecutivo em que a estatal registrou perdas bilionárias em seu balanço, depois de encerrar 2015 com déficit de R$ 34,8 bilhões, como revela reportagem publicada nesta quarta-feira (22) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Com a troca no comando da estatal após o impeachment de Dilma Rousseff, a Petrobras registrou lucro de R$ 2,5 bilhões em razão do aumento das exportações de petróleo e redução das despesas financeiras. Mas o resultado foi insuficiente para reverter as perdas de R$ 17,334 bilhões acumuladas nos primeiros nove meses do ano – ainda como resultado do desmonte promovido pela estatal via “petrolão” do PT.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse em entrevista que a empresa vem apresentando evolução em seu desempenho operacional, mas que ainda não pode perder o foco em medidas para reduzir o elevado endividamento. “Pelo sétimo trimestre seguido, apresentamos um fluxo de caixa livre [empresa gerou mais dinheiro do que gastou].”
A baixa nos investimentos da Petrobras foi uma das grandes responsáveis pelo mau desempenho da companhia, já que a estatal perdeu credibilidade no mercado após os sucessivos escândalos de corrupção nos governos Lula e Dilma Rousseff. A redução nos investimentos foi 32% menor em 2016 do que no ano anterior.
Segundo Parente, a empresa registrou recorde na produção de petróleo, de 2,144 milhões de barris por dia, e se tornou no final do ano passado exportadora líquida de petróleo e derivados, por isso conseguiu reverter um pouco do déficit deixado pelo PT.
O presidente da estatal afirmou, ainda, que a empresa busca atingir sua meta de venda de ativos, apesar das mudanças que terá que fazer para dar maior transparência ao processo por exigência do TCU (Tribunal de Contas da União).
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