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Petrobras: rombo no fundo de pensão chega a R$ 27,3 bi em 2016 facebook twitter google

O fundo de pensão da Petrobras (Petros) amargou mais um déficit de R$ 27,3 bilhões no ano passado – um rombo de R$ 3,4 bilhões a mais do que em 2015. De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo desta quarta-feira (19), esta é a 14ª vez consecutiva que o balanço da fundação que administra a previdência privada dos empregados da estatal foi rejeitado pelo conselho fiscal, além de ser o quarto ano seguido de rejeição por unanimidade no colegiado.

Segundo a Folha, maior parte do prejuízo, R$ 26,8 bilhões, refere-se ao Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP), principal e o mais antigo plano administrado pela entidade com cerca de 76 mil participantes. O Plano Petros Ultrafértil (R$ 189,9 milhões), de empregados da Ultrafértil e da Vale Fertilizantes, e o Plano Petros Lanxess, das empresas químicas Lanxess e Nitriflex (R$ 76,2 milhões), também contabilizaram prejuízos.

Segundo o jornal, conselheiros e pensionistas acusam a Petros de realizar investimentos com interesse político e falta de transparência, o que agora vai obrigar uma contribuição adicional para cobrir o rombo. Em junho de 2016, uma auditoria da Ernst & Young identificou uma série de falhas na escolha de 70 investimentos que levaram a perdas milionárias.

A falta de critérios para investimentos e o aparelhamento politico na gestão das principais estatais no país vêm sendo denunciados há pelo menos dois anos pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. No ano passado, o tucano aprovou um substitutivo ao projeto de lei 388/2015, que profissionaliza a gestão dos fundos de pensão das estatais e cria impedimentos para o aparelhamento político nos cargos de direção e nos conselhos de administração dos fundos.

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