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Planos de saúde perdem 1,4 milhões de usuários

plano_de_saude-300x200A alta do desemprego e a inflação da saúde atingindo números recordes –o dobro da inflação geral medida pelo IPCA– estão fazendo com que os planos de saúde discutam estratégias para continuar sobrevivendo. Com 1,4 milhão de usuários a menos a saúde suplementar analisa o que deve ser feito para reverter a situação.

O setor abrange cerca de 25% da população, ou seja, 48,8 milhões de pessoas que estão pagando o preço do descontrole das contas públicas e da crise econômica atual.

Segundo matéria publicada neste sábado (21) pelo jornal Folha de S. Paulo, a inflação da saúde está acima da inflação geral por fatores como a incorporação de novas e caras tecnologias. No entanto, os índices inflacionários estão assumindo taxas muito altas no Brasil também por falhas do mercado.

Entre os fatores que contribuem para a debandada dos usuários estão a ausência de indicadores de qualidade, um modelo de pagamento que incentiva o desperdício, a falta de transparência nos preços, e o modelo de remuneração dos prestadores de serviços (hospitais).

Outra dificuldade da área é a falta de informações sobre os valores de materiais em saúde, o que dificulta a comparação de preços e da qualidade desses produtos, que junto aos medicamentos representam cerca de 50% do gasto com internações.

A crescente judicialização das questões que envolvem a saúde complementar  é outra preocupação do mercado.

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