
06-04-2015- Palácio Tiradentes
Foto: Manoel Marques/imprensa-MG
Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), não compareceu para prestar depoimento marcado para a última sexta-feira (8) aos investigadores da Operação Acrônimo. Por conta da falta, a Polícia Federal decidiu indiciar o petista, por acreditar que existem indícios de que Pimentel, de fato, cometeu os crimes pelos quais vem sendo investigado.
De acordo com informações de matéria publicada nesta segunda-feira (11) pela revista Época, o indiciamento de Pimentel já havia sido autorizado pelo relator da Operação Acrônimo, o ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a decisão, o Ministério Público Federal é quem definirá se o governador de Minas deve ou não ser denunciado.
A Operação Acrônimo apura o envolvimento de Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff, em um esquema de lavagem de dinheiro no BNDES e benefícios fiscais na pasta.
Além do próprio Pimentel, a operação investiga sua esposa Carolina Oliveira e seu amigo Benedito Rodrigues de Oliveira, conhecido como Bené, suspeito de operar o esquema. Procurada pela reportagem da Época, a defesa do petista afirmou que ele só prestará depoimentos quando tiver acesso à íntegra da documentação.