PSDB – RS

Posição do Ministério Público respalda questionamentos da Bancada do PSDB

Assim como defendem os tucanos, MP exige investimento privado nas estruturas temporárias da Copa
Assim como defendem os tucanos, MP exige investimento privado nas estruturas temporárias da Copa

Durante reunião realizada nesta segunda-feira (10) no Ministério Público Estadual, integrantes da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, do Ministério Público de Contas e da Procuradoria-Geral de Porto Alegre manifestaram posição contrária ao uso de financiamento público nas estruturas temporárias da Copa do Mundo. A posição dos órgãos fiscalizadores respalda o questionamento da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa quanto à legalidade do Projeto de Lei 17/2014, de autoria do governo Tarso, que concede incentivo fiscal de R$ 25 milhões para as empresas que ampliarem recursos nas estruturas da Copa.

De acordo com o líder da bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, o entendimento do Ministério Público está de acordo com o posicionamento do cidadão, manifestando em pesquisas recentes sobre a destinação de dinheiro público no evento esportivo. Pozzobom ressaltou também que mais uma vez o PSDB estava com a razão ao questionar proposta do governo Tarso quanto à renúncia de tributos para incentivar às empresas a investirem nas estruturas temporárias da Copa. “Nossa bancada encaminhou há poucos dias questionamento aos órgãos de controle por constatar a ilegalidade do projeto do governo e por entender que o poder público não pode investir mais no evento”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que o PSDB não é contrário à realização da Copa, mas não irá compactuar com distorções que comprometam investimentos em áreas como saúde, educação e segurança. Pozzobom explicou que, no documento encaminhado aos órgãos de controle, os tucanos apontam que o projeto do governo viola o artigo 73, parágrafo 10º, da Lei Eleitoral e o artigo 50, parágrafo 9º, da resolução 23.370 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A legislação é clara e proíbe a concessão de benefício fiscal durante todo o ano eleitoral”, concluiu.

Postado por Luís Gustavo Machado
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