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Prefeita Fátima Daudt de Novo Hamburgo visita o Hospital Municipal

A prefeita de Novo Hamburgo Fátima Daudt e o vice-prefeito e secretário de Saúde, Dr. Antônio Fagan, visitaram na manhã desta segunda-feira, 26, as instalações do Hospital Municipal. O objetivo foi acompanhar de perto a alta demanda da população por atendimento médico, situação que vem se mantendo nos últimos dias e que acarreta na superlotação do hospital.

Entre as razões que estão sendo consideradas para que este quadro ocorra estão vários fatores, que vão desde a crise econômica enfrentada pela população, onde muitas pessoas passaram a procurar o Sistema Único de Saúde, até a baixa adesão nas campanhas de vacinação. Somente no caso da gripe, ainda restam cerca de 3.000 doses que estão à disposição. “Quando não são vacinadas, as pessoas tendem a adoecer mais, provocando um aumento no atendimento, onde precisam de consultas, exames de laboratório e nebulizações, entre outros procedimentos”, assinala o secretário da Saúde.

Outra questão considerada é a grande procura por parte de moradores de outras cidades, já que o Hospital trabalha no sistema de “portas abertas”, sem negar atendimento a nenhuma pessoa. De acordo com levantamento realizado na manhã desta segunda-feira junto a 20 hospitais da região e de Porto Alegre, 17 enfrentavam problemas de superlotação, incluindo Esteio, Sapucaia, São Leopoldo, Campo Bom, Estância Velha, Sapiranga, Dois Irmãos, Taquara, Portão e Parobé. “Estamos muito preocupados com esta situação e estudando como vamos proceder para resolvê-la. A verdade é que praticamente todos os municípios da região enfrentam superlotação em seus hospitais. Este tema precisa vir à discussão e vamos agir neste sentido”, antecipa a prefeita Fátima Daudt.

Em um ano, a média de atendimentos no Pronto Atendimento passou de 220 pessoas por dia para cerca de 340. “Nunca tivemos uma demanda tão alta como esta. Contamos com médicos, enfermeiros, profissionais de outras áreas, equipes próprias de higienização, equipamentos, e estamos desenvolvendo uma série de ações internas para melhorar o fluxo no atendimento. Mas na questão da emergência, não há o que fazer. Estamos chegando ao limite”, acrescenta Dr. Fagan.

A prefeita e o secretário da Saúde também visitam as obras da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), no Centro de Novo Hamburgo, e que também ajudarão a desafogar a demanda no Hospital Municipal.

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