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Presidente do núcleo sindical do PSDB avalia onda de desemprego: “Desmotivação total para quem está iniciando uma carreira”

Ramalho-Foto-George-Gianni-PSDB-2-300x200O desemprego voltou a incomodar o brasileiro. Após uma aparente estabilidade no mercado de trabalho, 2015 vem se mostrando um ano de muitas preocupações para o trabalhador. Com o crescente corte de vagas e demissões, tanto no mercado formal quanto no informal, e a percepção de que o quadro ainda pode se agravar, muitos acreditam que podem ficar sem emprego na virada do ano.

A preocupação não é em vão. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE revelou que, em outubro deste ano, a taxa de desocupação no país atingiu 7,9%, maior valor desde 2008. O rendimento médio do brasileiro também vem sofrendo as consequências do modelo econômico desenvolvido pelo governo petista. Pelo nono mês consecutivo, a renda do trabalhador caiu.

Para Ramalho da Construção (PSDB-SP), deputado estadual e presidente nacional do núcleo sindical do PSDB, tal situação pode ser explicada pela falta de confiança na gestão de Dilma Rousseff. “Governar sem popularidade até que é possível, mas sem credibilidade, é impossível. Nenhum investidor irá investir num país em que não exista certeza do retorno”, afirmou.

Uma outra face deste cenário é o alto número de jovens sem emprego. Estudos do IBGE mostram que é a população com idade entre 18 e 24 anos a que mais sofre com a desaceleração do mercado de trabalho. “Isto aumenta ainda mais o desespero dos jovens que não conseguem emprego ou que, quando conseguem, devem enfrentar baixos salários. É uma desmotivação total para quem está iniciando uma carreira”, ressaltou Ramalho.

Com tais dificuldades no mercado, o brasileiro acaba ficando de mãos atadas, sem ter o que fazer. “Os trabalhadores não têm nada para vender, só a mão-de-obra. Eles esperam que o Brasil volte a crescer, e claro que isso só vai acontecer quando a política brasileira se assentar”, completou.

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