
É o que informa reportagem sobre o assunto, veiculada na edição desta quinta-feira (20), do jornal “O Globo”.
“Engana-se quem pensa que o ajuste fiscal se resumirá a este ano. Para garantir a meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) de 2016, de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), a equipe econômica já se prepara para mais cortes nos gastos e novos aumentos de impostos”, destaca o jornal.De acordo com a matéria, “isso significa que o governo vai rever programas sociais, como já fez com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), e também atacar os gastos da Previdência Social. Na linha do ajuste, o governo editou uma nova medida provisória (MP) que aumenta uma série de taxas cobradas por órgãos públicos.”“Medidas como corte em geral e, em especial, em programas sociais só pioram a situação e deterioram o serviço público”, avalia o deputado federal Luiz Carlos (PSDB-PR).Cenário – O tucano vê com muita preocupação o contexto econômico e social: “A volta da inflação, o desemprego em alta e o governo enfraquecendo estados e municípios que não conseguem cumprir suas obrigações com a população.”
E completa: “O ajuste é um remendo muito mal feito.”Conforme “O Globo”, “os técnicos admitem que algumas medidas adotadas nas últimas semanas, como a não antecipação do 13º salário dos aposentados e a suspensão do aval do Tesouro para empréstimos externos de estados e municípios, foram uma forma de “preparar o terreno” para o cenário difícil de 2016.”