O governo do Estado promoveu, nos últimos dias, um conjunto de ações com o objetivo de frear o avanço do coronavírus. Diante da Emergência em Saúde Pública declarada pela Organização Mundial da Saúde no dia 30 de janeiro, o governo do Rio Grande do Sul ativou imediatamente o Centro de Operações de Emergências (COE) Covid-19.
A medida foi tomada quase um mês antes de o Brasil registrar o primeiro caso de coronavírus – que foi em 25 de fevereiro, em São Paulo – e muito antes do registro inicial no RS, em 10 de março.
No início de fevereiro, a Secretaria da Saúde (SES) já definiu um plano de ação e contingência para se preparar para o monitoramento, controle e assistência a possíveis casos de infecção pelo novo coronavírus. Mesmo que o país ainda não tinha tido a confirmação de casos, o documento já previa repostas e medidas a serem adotadas nos diferentes cenários previstos.
Com a confirmação dos primeiros casos em solo gaúcho e logo após a declaração da pandemia de Covid-19, o governador Eduardo Leite reuniu o secretariado e, com base em estudos, lançou o primeiro decreto contendo medidas temporárias de prevenção ao contágio do novo vírus no dia 13 de março.
Um novo decreto, com decisões ainda mais rígidas, foi publicado nesta terça-feira (17). No mesmo dia, Leite protocolou na Assembleia Legislativa dois projetos de lei para que visam atender as ações necessárias para dar assistência às pessoas que sejam infectadas no Estado.
De uma maneira geral, são definidos protocolos e orientações que devem ser adotados em relação aos servidores do Estado, ao funcionamento da rede escolar, à realização de eventos e ao sistema prisional. Os documentos ainda recomendam que empresas e entidades privadas com sede no Estado adotem as mesmas medidas de prevenção determinadas aos órgãos públicos.
Na medida em que outras ações forem necessárias, o governo tomará novas decisões e fará os devidos encaminhamentos.
*Com informações do Governo do Rio Grande do Sul