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PT apoia repressão do governo Maduro que já matou 9 na Venezuela

Brasília (DF) – A violência nas manifestações contra o regime ditatorial do presidente Nicolás Maduro mostra a gravidade da crise política e econômica instalada na Venezuela. Nas últimas três semanas, foram registradas nove mortes. Classificados como os maiores e mais abrangentes da história recente venezuelana, os protestos avançaram por dezenas de cidades e enfrentaram a repressão da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e dos coletivos chavistas (grupos armados que defendem o governo).

Aliado histórico dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o governo Maduro provocou um cenário de caos na Venezuela. Com restrições na compra de alimentos e sem acesso a recursos básicos como medicamentos e alimentação, a população vive uma grave crise.

Após a gigantesca mobilização desta quarta-feira (19) que provocou confrontos por todo o país e a morte de três pessoas, o líder opositor Henrique Capriles apelou aos venezuelanos para voltarem às ruas ontem (20) e pressionarem o governo pela realização de eleições, respeito à Assembleia Nacional, libertação dos presos políticos e um canal humanitário para entrada de alimentos e remédios no país.

No sétimo ato dos últimos 20 dias, a Guarda Nacional usou bombas de gás lacrimogêneo, jatos d’água e balas de borracha para dispersar alguns dos manifestantes. Além das forças de segurança oficiais, membros de coletivos e militantes governistas usaram paus, garrafas e pedras para atacar manifestantes e repórteres do jornal “El Nacional”.

Apoio

Ainda ontem, a Embaixada da Venezuela no Brasil divulgou pelas redes sociais depoimentos dos deputados petistas Carlos Zarattini (SP), Paulo Pimenta (RS) e João Daniel (SE), além de Glauber Braga (RJ), do PSOL, a favor do regime bolivariano de Maduro.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo, em seu perfil no Facebook, Pimenta reforçou o discurso de confronto pregado pelo ditador. “Resistam contra o avanço da direita fascista! Vamos às ruas em defesa do projeto da revolução bolivariana! Contem conosco. Estamos juntos nesta luta”, afirmou.

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