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Quatro meses após sua posse, Dilma confirma “mais um estelionato eleitoral”, afirma Rogério Marinho

quatroBrasília (DF) – O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou ontem (4) que os recursos para novos contratos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste semestre estão esgotados. Segundo Janine, sem os R$ 2,5 bilhões destinados para os contratos, a reabertura do sistema seria “inútil”. O deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) comentou a afirmação do ministro: “Estamos vivendo o pior dos mundos”.

De acordo com o tucano, o esgotamento de verbas anunciado ontem pelo ministro “espelha a forma como o PT administra o país”. “Há de se indagar sobre a qualidade desses gastos. O PT se utiliza de uma política errática, feita em função de circunstâncias momentâneas, e não em cima da estruturação do sistema educacional. É uma péssima notícia para a educação brasileira”, afirmou.

Reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (5) informou que as inscrições para alunos que buscaram pela primeira vez o Fies terminaram na última quinta-feira (30), quatro meses após a posse da presidente Dilma Rousseff, que na campanha fez do programa uma de suas principais bandeiras eleitorais.

Ao todo, foram aprovados apenas 252.442 novos financiamentos em instituições privadas de ensino superior. Em 2014, haviam sido 732 mil novos contratos, sendo 480 mil no primeiro semestre.

Para Marinho, Dilma cometeu “mais um estelionato eleitoral”. “Durante 2014, houve aumento bastante significativo de recurso da educação para nível superior. Onde foi parar esse dinheiro? A situação da educação brasileira como um todo é ruim. Temos o pior ensino médio do mundo e um ensino fundamental completamente desemparelhado. Estamos vivendo o pior dos mundos, onde não há qualidade nenhuma na educação”, lamentou.

O deputado ainda citou que o partido da presidente Dilma Rousseff “enganou” boa parte dos estudantes que não têm condição de cursar uma faculdade. “O PT ludibriou a população em função das eleições. Eles não têm um projeto de nação, e sim um projeto de se perpetuar no poder. Foi muita propaganda, muita pirotecnia, muito ‘oba-oba’ e pouca densidade, eficácia e responsabilidade no enfrentamento dos problemas. Quem perde, mais uma vez, é o povo brasileiro”, concluiu.

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