O Conselho Federal de Medicina (CFM) promoveu uma fiscalização da qualidade de ambulatórios e unidades básicas de saúde e verificou o sucateamento do sistema. Foram analisados 952 postos e, deste universo, 25% não tem salas de descarte e esterilização de materiais; em 23%, não havia toalhas de papel; 21% não tinha sabonete líquido e, em 6%, não havia pias para que os médicos lavassem as mãos após uma consulta.
Os dados foram divulgados em reportagem do jornal Valor Econômico nesta terça-feira (3).
A falta de equipamentos é uma constante. Em 29% das unidades faltam seringas, agulhas e equipamentos para aplicações envodenosas. Os desfibriladores estão presentes em somente 26% dos locais inspecionados.
O levantamento verificou ainda problemas graves de falta de higiene e de privacidade para a realização das consultas.