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Reforma administrativa só no papel: dos três mil cargos que seriam extintos por Dilma este ano, só 346 foram cortados

esplanada-300x174A reforma administrativa anunciada há três meses pela presidente Dilma Rousseff quase não saiu do papel. Dos de três mil cargos de confiança que seriam extintos, apenas 346 foram cortados. E entres 30 secretarias especiais que acabariam, só sete deixaram de existir. E a economia anual de R$ 200 milhões prevista, está longe de ser atingida.

A necessidade de oferecer cargos a partidos aliados em troca de apoio na Câmara, em meio ao processo de impeachment, emperrou a mudança anunciada. Logo após o aviso do enxugamento, a presidente ampliou o espaço do PMDB, além de entregar mais cargos do segundo escalão ao PR, PRB e PP.

Para o senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), Dilma não está demitindo ninguém e sim tirando os cargos de parlamentares que deixaram de apoiá-la. “Para se sustentar no poder esse governo fica negociando cargos. Reduzir despesas discricionárias e desnecessárias, isso, ela não é capaz de fazer”, observa.

Ataídes ressaltou, ainda, que a presidente está usando as instituições públicas para barganhar mais dias no poder. “Ela negocia e usa o dinheiro do povo exatamente para permanecer no poder. Ela não usa só o Congresso Nacional, usa o poder Judiciário, usa o TSE, ou seja, usa as nossas instituições, através de negociatas espúrias, para permanecer no governo”, condenou.

Segundo o senador tucano, a oposição já vem alertando sobre essa realidade ao longo dos últimos anos. Para ele é preciso equilibrar as contas públicas e não aumentar impostos. “O governo de Dilma utiliza subterfúgios para enganar o povo brasileiro. É um governo sustentado pela mentira. A presidente não pode cumprir o que prometeu, porque se ela o fizer, perde a sustentação. Lamentavelmente o que ela tinha que fazer ela não pode”, acrescentou.

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