O candidato ao governo do RS, Eduardo Leite (PSDB) afirmou, durante o XIII Congresso Estadual das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS e Exposição de Produtos e Serviços de Saúde (Consaúde), que é preciso mais do que a renegociação da dívida com a União para que o Estado saia da crise nas contas públicas. O evento se realizou na quarta-feira (12), em Bento Gonçalves.
Eduardo destacou que o Regime de Recuperação Fiscal apenas dará uma janela de três anos, prorrogáveis por mais três, para a reestruturação das contas públicas. Para ele, o que será feito dentro desta oportunidade é o que realmente permitirá que o RS retome o rumo do crescimento. “É preciso uma política de desenvolvimento do Estado para a ampliação das nossas receitas sem o aumento de impostos”, afirmou.
Segundo o tucano, a falta de infraestrutura, a alta carga tributária e a burocracia pesada sufocam o empreendedorismo de regiões como a Serra Gaúcha, altamente empreendedora.
Responsabilidade com a Saúde
Eduardo Leite falou da experiência em Pelotas, cidade que foi prefeito de 2013 a 2016, e deixou claro que não tomará medidas que permitam uma sensação de bem-estar durante os quatro anos de mandato e depois possa criar um rombo nas finanças. “Não esperem que a gente estabeleça políticas públicas com recursos finitos que criarão um buraco lá na frente, isso está errado”, alertou.
Ponto ressaltado pelo candidato foi a revisão da regionalização da Saúde como para dar mais eficiência à prestação de serviços. “Poderemos trabalhar mais próximo das pessoas de cada região, segundo um perfil epidemiológico para trabalhar aquelas especificidades que são mais demandadas.”
Na visão do candidato, os hospitais de pequeno porte devem servir de retaguarda para dar suporte na abertura de vagas de leitos de longa permanência.
