O balanço dos resultados de 2019 do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) foi apresentado na segunda-feira (30) ao governador Eduardo Leite pelo vice-presidente da instituição, Luiz Corrêa Noronha, no Palácio Piratini. O BRDE encerrou o ano passado com o lucro líquido de R$ 278 milhões, o maior da história do banco. O valor representa crescimento de 55,7% em relação a 2018.
De acordo com Noronha, os resultados foram puxados pelo bom desempenho operacional do banco e por redução de despesas administrativas. As operações em 2019 totalizaram R$ 2, 47 bilhões e, com a contrapartida dos investidores, o investimento na região sul chegou a R$ 2, 9 bilhões.
Em razão da pandemia do coronavírus que já afeta o pais e provoca um cenário de restrição da atividade econômica, o BRDE também anunciou ações emergenciais de apoio aos empresários e empreendedores da região Sul. Por meio do programa Recupera Sul, o banco vai injetar R$ 1,3 bilhão na economia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em recursos emergenciais nos próximos seis meses.
Para o Rio Grande do Sul, estão disponíveis para micro e pequenas empresas R$ 500 milhões para capital de giro na tentativa de reduzir os danos gerados pela crise da Covid-19. No segundo semestre de 2020 serão liberados mais R$ 500 milhões para o enfrentamento do momento pós-crise.
O governador Eduardo Leite destacou o papel do banco como apoiador do desenvolvimento econômico do Estado. “São ações importantes para dar amparo e suporte econômico para quem empreende e ajuda o nosso Estado a se desenvolver e que, junto conosco, vai enfrentar estas dificuldades. Queremos que estes empreendedores sigam fortes para gerarem empregos e desenvolvimento no Rio Grande do Sul”, afirmou Leite.
*Com informações do Governo do Rio Grande do Sul