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Saúde: Dados oficiais ficam três meses indisponíveis

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff em entrevista coletiva após reunião sobre ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, na Sala Nacional de Coordenação e Controle da Dengue (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff em entrevista coletiva após reunião sobre ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, na Sala Nacional de Coordenação e Controle da Dengue (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília (DF) – O governo Dilma não disponibilizou, por três meses, dados epidemiológicos sobre doenças de notificação compulsória, como a dengue. As informações disponíveis no site do Ministério da Saúde estavam inacessíveis desde novembro, época em que a pasta declarou situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e determinou a notificação imediata dos casos de microcefalia.

Segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo deste sábado (13), a situação só se normalizou ontem (12), após a reportagem procurar o Ministério. Segundo a assessoria, o sistema estava fora do ar para “atualização de segurança”.

No cadastro de doenças de notificação compulsória, há informações sobre mortalidade, incidência da doença e cobertura assistencial, que permitem aos pesquisadores avaliar surtos e epidemias. Nenhuma nota técnica foi publicada para explicar o problema.

Surto

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos confirmados de microcefalia associada ao zika vírus cresceu 141% em 10 dias, passando de 17 para 41. Ainda há 3.852 casos sendo investigados. O total de casos de microcefalia confirmados – independentemente de haver relação atestada com o vírus – cresceu 14,36%, de 404 em 2 de fevereiro para 462 em todo o país. O Nordeste é a região com o maior número de doentes.

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