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Senador Aécio Neves quer ampliar alianças na América do Sul

Aecio-Foto-PSDB--300x202Presidente nacional do PSDB defende modelo mais amplo que o Mercosul para expandir economia dos países sul-americanos

 

A estagnação econômica não tem sido exclusividade do Brasil. Seus companheiros de Mercosul (Argentina, Uruguai, Venezuela e o suspenso Paraguai) também vivem um momento de incertezas e de pouco crescimento. Por isso, em recente entrevista ao jornal argentino La Nacion, o senador Aécio Neves mostrou preocupação e propôs a ampliação das alianças para que os países da América do Sul voltem a crescer em níveis consideráveis.

 

Aécio Neves criticou o fato do Mercosul estar perdendo espaço para outras alianças bilaterais. Um exemplo é a Aliança do Pacífico, formada por México, Colômbia, Peru e Chile. Este conjunto possui preferências tarifárias com até 62 países em todo o mundo. Já o Brasil tem somente 22 acordos preferenciais.

 

“Temos que ter a coragem de repensar e revisar o Mercosul. Neste sentido, a Aliança do Pacífico já é um exemplo de mobilidade e dinamismo. Estamos muito preocupados com o que hoje acontece no Mercosul, que está muito atrofiado. Temos dúvidas se a união aduaneira é ainda o melhor caminho”, disse Aécio Neves durante a entrevista ao jornal argentino.

 

Esta opinião não é apenas do senador tucano. A própria Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou levantamento mostrando que o Brasil e os demais países do Mercosul estão se isolando cada vez mais das alianças comerciais mundiais. De acordo com o documento, o Brasil “corre o risco de perder mais espaço em seus mercados exportadores se não entrar totalmente no jogo mundial de buscar novas sociedades no comércio internacional”.

 

É por isso que já existe uma corrente no país que defender a ampliação das alianças do Brasil para além do Mercosul. É preciso que o Brasil passe por uma renovação de ideias e de líderes para que não perca seu espaço na cena internacional.

 

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