
Brasília (DF) – O governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, pretendia gastar este ano mais de R$ 11 milhões com patrocínios em sites de política – grande parte parte deles ligados ao PT. Com o objetivo de cortar despesas, o presidente em exercício, Michel Temer, suspendeu o pagamento desses gastos. Na avaliação do Palácio do Planalto, o dinheiro público estava abastecendo blogs de opinião, o que contrariava o interesse público.
Segundo o jornal O Globo deste sábado (18), sob o comando de Dilma, o campeão de patrocínio federal era o site Brasil 247. A previsão do patrocínio para 2016 era de R$ 2,1 milhões. Documento que o jornal teve acesso apontou que 19 sites recebiam patrocínio do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência Social, Ministério da Educação e Ministério da Saúde.
O jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (14) informou que o corte atingiu contratos com validade de um ano que teriam sido firmados pouco antes do afastamento da petista e englobam repasses de administração direta, como ministérios, e indireta, como empresas e bancos estatais. A verba deverá ser distribuída entre outros veículos.
De acordo com a reportagem, o jornalista Luis Nassif, idealizador do site GGN, receberia até o fim do ano R$ 1,15 milhão. Em terceiro lugar estava o Diário do Centro do Mundo (DCM), dirigido pelo jornalista Paulo Nogueira, com previsão de receber R$ 1,11 milhão este ano.
Também recebiam patrocínios de estatais e ministérios os sites Conversa Afiada, Carta Maior, Esmael Morais, O Cafezinho, Opera Mundi, Viomundo, Pragmatismo Político, Revista Forum, Sul 21, Carta Capital e Sidney Rezende.
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