
Esse contingente, segundo apuração do jornal “O Globo”, em matéria sobre o assunto, veiculada nesta sexta-feira (25), estaria concentrado nas seguintes capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.
E, no total, representam um crescimento da ordem de 52,1% em um ano, atingindo 1,857 milhão de pessoas em agosto, 636 mil a mais do que em igual mês de 2014.
De acordo com a reportagem, a taxa média de desemprego saltou de 5% em agosto do ano passado para 7,6% agora, aumentando com mais intensidade entre os trabalhadores que têm entre 25 e 49 anos, grupo que concentra a maioria dos chefes de família.A pesquisa do IBGE também mostra que o segmento dos chamados trabalhadores adultos foi o que teve maior alta de desemprego: 65%.
Coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto, Cimar Azeredo, em entrevista ao jornal, explicou: um adulto que tem um filho e perde o emprego pode arrastar esse filho para o mercado de trabalho, fazendo ainda mais pressão. Vide a taxa de desemprego entre os jovens (18 a 24 anos) também ter crescido consideravelmente.O levantamento mensal também destaca que, do total de desempregados que entraram para as estatísticas, mais de dois terços tinham trabalho há um ano.
Ou seja, “a população ocupada diminuiu em 415 mil pessoas – retração de 1,8% – em relação a agosto do ano passado.”
Segundo o IBGE, diz “O Globo”, o rendimento médio real (corrigido pela inflação) dos trabalhadores no mês passado, foi de R$ R$ 2.174,49, valor 3,5% menor do que de agosto do ano passado e 0,5% maior em relação ao mês anterior.O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,3 milhões) também na comparação com 2014.São 445 mil pessoas ou 3,8% menos do que há um ano.