Suspeitas de irregularidades levaram o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a instaurar uma inspeção especial na Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), para averiguar a contratação de serviços de restauro em 11 trechos feita ainda no governo Tarso. As obras previstas em um edital lançado no início de 2013 foram orçadas em R$ 77,5 milhões e se estendem por 488,64 quilômetros, resultando em custo médio de R$ 158,6 mil por km.
Entre os indícios identificados pelo tribunal, estão orçamento com sobrepreço, pagamento por serviços não realizados ou executados com qualidade deficiente e projeto de engenharia inadequado e levado à licitação incompleto. Como a investigação está em fase inicial, o tribunal evitou dar detalhes sobre as possíveis irregularidades.