
De acordo com o jornal Valor, a SBM está sob investigação de autoridades da Holanda, Inglaterra e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos desde 2012. Segundo denúncia de um ex-funcionário, entre 2005 e 2011 a SBM teria pago US$ 250 milhões em subornos, dos quais US$ 139 milhões a intermediários e a funcionários da Petrobras. Sozinha ou com sócios, a SBM tem atualmente nove contratos de construção e posterior aluguel de plataformas assinados com a empresa brasileira.
Para o Líder, a denúncia é gravíssima e precisa ser investigada também pelo Brasil. “Há uma investigação em curso em vários países com as quais a empresa holandesa tem ou teve contratos e é necessário que a Justiça brasileira também apure se houve pagamento de suborno envolvendo a Petrobras. É o que se espera depois da divulgação desse caso”, afirmou.
Na representação à PGR, Imbassahy reforça a necessidade de investigação em virtude dos prováveis prejuízos à Petrobras e a seus acionistas e dos indícios de gestão temerária do patrimônio. No requerimento ao Ministério da Justiça, o Líder do PSDB solicita informações sobre as providências tomadas pelos órgãos que integram ou são vinculados ao ministério para a apuração da denúncia. Ao Ministério das Minas e Energia, Imbassahy solicitou cópia de todos os contratos firmados entre a Petrobras e a SBM, com valores e prazos.
“Os governos Lula e Dilma deixaram a Petrobras, símbolo do empreendedorismo do país, numa situação até então inimaginável: é a empresa não financeira mais endividada do mundo, com seu valor de mercado cada vez menor, e com a produção em queda. Essa é uma denúncia que precisa ser investigada”, afirmou Imbassahy.
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Da Liderança do PSDB na Câmara