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Um ano após o surto, especialistas apontam a necessidade continuar alertando a população contra o vírus da zika

ziApós o Brasil viver um surto de microcefalia em 2016, especialistas da saúde fazem um alerta contra o descuido da prevenção da doença em todo país. Foram mais de 2 mil bebês nascidos com microcefalia em todo o país, após complicações causadas pelo vírus da zika. O deputado federal Elizeu Dionízio (PSDB-MS) afirma que a população e o governo têm um papel decisivo no combate ao surto.

“Cada um tem um papel fundamental. A sociedade, no geral, ela tem o seu papel de ajudar a coibir. Dentro de casa, no lugar onde o Estado não tem acesso. Agora, o Estado tem que se mostrar mais eficiente na questão do combate. Então acho que a gente tem que ser um pouco mais proativo, não reativo”, disse o tucano.

A Organização Mundial de Saúde afirmou neste mês que o Brasil e a América Latina estão registrando um número menor de infecções em relação ao ano passado, mas que todos os países devem permanecer em estado de alerta. O deputado Elizeu Dionízio também aponta a falta de saneamento como um agravante para a proliferação do mosquito causador da doença.

“Desenvolver a infraestrutura e saneamento é uma ação primordial no combate de qualquer edemia e epidemia. E a zika não é diferente. Ainda mais com o acúmulo de água”, acrescentou.

O vírus da zika já se espalhou para mais de 60 países de todo o mundo desde que foi detectado pela primeira vez no Brasil em 2015 – atingindo principalmente a região Nordeste. Mesmo após um ano da epidemia inicial e com um número menor de casos, especialistas da saúde temem uma segunda onda de infecções, caso não haja uma prevenção adequada e o vírus sofra alguma mutação.

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