Em mais uma demonstração da retomada da economia brasileira, as vendas relativas ao Dia das Mães devem crescer 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, já descontada a inflação, de acordo com projeções feitas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se a alta de fato se concretizar, a data quebrará uma sequência de dois anos consecutivos com queda nas vendas – período que coincide com a gestão Dilma Rousseff, que deixou como herança uma das maiores crises econômicas da história do país.
Em 2015 e 2016, os recuos foram de 0,4% e 9,0%, respectivamente. As informações são de matéria do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo estimativas da CNC e da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio RJ), as vendas no Dia das Mães desse ano devem movimentar entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões. A Fecomercio RJ prevê que 72,9 milhões de pessoas irão às compras.
Em relação ao gasto médio feito por cada consumidor, o instituto Ipsos projeta um valor de R$ 136,51. Segundo a entidade, os itens prediletos dos brasileiros devem ser roupas (30%), perfumes e cosméticos (20%), calçados, bolsas e acessórios (11%) e flores (7%).
A CNC espera que o avanço nas vendas seja refletido também no aumento do número de funcionários temporários contratados pelas empresas para o Dia das Mães. A entidade projeta a abertura de 20,6 mil vagas, contra 20,1 mil criadas no mesmo período em 2016.
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