Na segunda parte da nossa trilogia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, vamos abordar um tema de muita relevância para as mulheres brasileiras. A participação efetiva e igual das mulheres na política.
Parte II – PARTICIPAÇÃO DA MULHER NA POLÍTICA
Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres. No ranking, a nossa taxa é de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos que a média global e está praticamente estabilizada desde a década de 1940. Isso indica que além de estarmos atrás de muitos países em relação à representatividade feminina, poucos avanços têm se apresentado nas últimas décadas.
Para mudar esta realidade, é necessário iniciar o pensamento político partidário. Em 1999, quando o PSDB confirmava ali sua vocação socialdemocrata e libertária ao reconhecer a importância do papel da mulher dentro do partido, nasceu o Secretariado Nacional da Mulher/PSDB.
O PSDB-Mulher, desde então, venceu inúmeros desafios para conquistar espaço político dentro da legenda e no cenário nacional. Com o compromisso de avançar nas conquistas de lutas pelas causas das mulheres tucanas e de todas as brasileiras, – tais como uma maior ocupação dos espaços de poder pelas mulheres em todas as instâncias, seja pública ou partidária; o combate à violência contra a mulher e a conquista da igualdade salarial de gênero – bandeiras vistas como instrumentos fundamentais para a construção da igualdade no Brasil. O PSDB-Mulher, através dos Secretariados Estaduais, está hoje organizado em todos os Estados da federação, e, atualmente reflete seus 21 anos de luta e diversas conquistas, entre as quais, alcançou, nas últimas eleições municipais, 80 prefeitas eleitas e mais de 706 a vereadoras.
Da sua criação aos dias de hoje, o PSDB avançou muito para garantir a maior efetividade da participação das mulheres na política, como a implementação da Resolução Nº. 001/2013 (CEN/PSDB) que garante 30% das vagas disputadas em eleições, assim como nos cargos dos diretórios municipais, estaduais e nacional, e da atual presidente do Secretariado, Solange Jurema, que garantiu à uma mulher a cadeira de vice-Presidência na Executiva Nacional do PSDB – dando voz ativa à mulher no âmbito das decisões do PSDB.
Consciente de que ainda há muito por fazer e de sua real capacidade de luta pelos direitos da mulher, O PSDB-Mulher segue cada vez mais forte em busca da igualdade social, econômica, política e de gênero no nosso país.