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Cerimônia no Planalto que custou R$ 1,1 milhão vira ato em defesa do governo Dilma

dilma-rousseff-foto-lula-marques-agencia-pt-300x180O Ministério da Cultura promoveu ontem (9), no Palácio do Planalto, a entrega da Ordem do Mérito Cultural. O evento custou R$ 1,1 milhão à pasta e tornou-se um ato em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, com críticas à eventual abertura de um processo de impeachment contra a petista. As informações são da Folha de S. Paulo desta terça-feira (10).

De acordo com a reportagem, durante a cerimônia, o poeta concretista Augusto de Campos disse que estava fazendo um “gesto cívico de solidariedade” a Dilma, vista por ele como “uma heroína nos abomináveis tempos da ditadura”. “Neste momento, a vejo resistir com a mesma firmeza e coragem àqueles que tensionam ingloriamente malferir a integridade das nossas instituições democráticas”, declarou.

Parlamentares tucanos criticaram o posicionamento do poeta. “Ele deve estar acompanhando de uma forma isenta ao que está acontecendo no Brasil. É inadmissível que qualquer pessoa de bom senso, que tenha o mínimo de conhecimento econômico, político, social e que esteja acompanhando os noticiários, tenha uma interpretação dessas”, afirmou o deputado Marco Tebaldi.

Prioridades

O tucano lamentou ainda que, em meio à crise político-econômica vivida pelo Brasil, o Ministério da Cultura priorize gastar tanto com uma cerimônia para “exaltar” a presidente.

“É um absurdo. Temos outras prioridades que são urgentes e estão sendo desvirtuadas ou até mesmo não cumpridas. O governo precisa rever o que é prioridade. Na minha opinião, gastar mais de R$ 1 milhão com ato em favor do governo não deveria ser prioridade para ninguém”, afirmou.

O evento no Planalto contou com a presença de cerca de 400 pessoas.

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