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Em votação histórica, Câmara aprova o impeachment de Dilma Rousseff com 367 votos favoráveis

ghg_7767-300x200Em um dia histórico para a democracia brasileira, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite deste domingo (17), com 367 favoráveis, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A votação, que contou com a presença de todos os 52 deputados da bancada no PSDB na Casa, foi mais um passo decisivo no processo de afastamento da petista. Antes da decisão deste domingo, a comissão especial instalada para analisar o processo já havia dado parecer favorável ao impedimento de Dilma. Agora, o processo segue para o Senado, que também instalará uma comissão especial para analisar as denúncias de que a petista cometeu crime de responsabilidade ao realizar as chamadas “pedaladas fiscais”, prática que consiste em atrasar os repasses de recursos para bancos públicos para alterar o resultado econômico do país e evitar cortes de gastos.

Os dois representantes do PSDB de Santa Catarina, deputados Marco Tebaldi e Geovania de Sá, justificaram o sim por um país melhor e em nome de seus eleitores. No total, a bancada do Estado, formada por 16 deputados, deu 14 votos pelo impeachment e apenas dois contrários ao processo. Ao justificar seu voto favorável ao impeachment, o líder da Oposição na Câmara, o deputado Miguel Haddad (SP), destacou que sua decisão levava em conta o desejo popular de ver Dilma fora do poder. “Em respeito aos milhões de brasileiros que foram às ruas pedir o impeachment da presidente Dilma, representando São Paulo, representando Jundiaí e região, o meu voto é sim”, disse.

O deputado Carlos Sampaio (SP) ressaltou a desonestidade do governo Dilma durante sua fala no Plenário da Câmara. “Para que a decência se sobreponha a este governo moralmente desonesto, o meu voto é sim”, sentenciou, em seu breve discurso.

Primeira parlamentar tucana a votar, a deputada Shéridan (RR) frisou que o afastamento de Dilma resgatará a esperança dos brasileiros. “Pelo resgate da esperança que foi roubada do povo brasileiro, por essa geração, pelas próximas gerações, pelo meu estado de Roraima, eu voto sim, eu voto pelo Brasil”, bradou a deputada.

O deputado Nilson Leitão (MT) afirmou que este domingo representa o estágio final de uma luta de quase um ano enfrentada pelo povo brasileiro. “O Brasil chegou hoje no juízo final de uma luta de quase um ano falando que o impeachment tinha que ocorrer. Que Deus ilumine o nosso país. Pela nossa pátria unida – não do Brasil de nós e deles, o Brasil é um só, ninguém vai nos dividir –, em nome da minha família, do meu Mato Grosso, da minha cidade de Sinop, em nome da nossa pátria, eu voto sim, pelo Brasil”.

O deputado Bruno Covas (SP) também salientou que seu voto representa a vontade popular. “Senhor presidente, eu entendi que, diante das adversidades, só há três atitudes possíveis: enfrentar, combater e vencer, e nós vamos vencer essa. Eu venho aqui hoje dar voz a todos os paulistas que, anônimos, foram para as ruas dizer basta. Eu voto sim”, declarou.

O também paulista Duarte Nogueira foi outro tucano a afirmar, durante seu discurso no plenário da Câmara, que o afastamento de Dilma resgatará a esperança dos brasileiros. “Pelo reencontro desse país maravilhoso com a sua esperança, que não aguenta mais tanta afronta à Constituição, mentiras, impunidade e corrupção. Pela minha família, meus filhos, meus pais, que me ensinaram valores e princípios, pelos paulistas – em especial os da minha terra natal – e os brasileiros, eu voto sim pelo impeachment”.

O futuro das novas gerações foi o argumento usado pela deputada Mariana Carvalho (RO) ao votar pela aprovação do impedimento de Dilma. “Pelo resgate à dignidade, pelos sonhos, pelo resgate da autoestima do povo brasileiro, eu voto pela juventude, pelo futuro das novas gerações, pelo povo de Rondônia, pelo Brasil, por Porto Velho, eu digo sim ao impeachment”, afirmou a parlamentar.

O deputado Nelson Marchezan (RS) salientou que o impeachment permitirá que o Brasil olhe para frente. “Para corresponder às expectativas dos meus eleitores, dos brasileiros, às expectativas de um Brasil melhor, para combater a corrupção, para que a gente possa olhar para frente, por um Brasil diferente, para separar o que é legal e ilegal, e pela nossa Constituição, o meu voto só poderia ser e será sim ao impeachment da presidente Dilma”, declarou.

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