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Mais um recorde de Dilma: desemprego no Brasil cresce 8,5%, maior alta desde 2012

seguro_desemprego_1-300x197O desemprego vem batendo sucessivos recordes no Brasil no governo da presidente Dilma Rouseff. A taxa de desemprego cresceu para 8,5% na média do ano passado, segundo relatório do IBGE divulgado nesta terça-feira (15). É a maior taxa de desemprego já medida pena Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), iniciada em 2012.

A população desempregada cresceu 27,3% no ano passado, subindo para 8,59 milhões de pessoas. Em 2014, o número de desempregados era de 6,74 milhões de pessoas. A taxa de desemprego do quarto trimestre foi de 9%, revelando uma piora frente ao terceiro trimestre de 2015 (8,9%) e do mesmo período de 2014 (6,5%), segundo a Pnad.

Além do aumento no número de desempregados, o rendimento médio real dos brasileiros, já descontada a inflação, também está em queda. O índice foi de R$ 1.944 na média de 2015, uma redução de 0,2% na comparação com o ano anterior (R$ 1.947).

A força de trabalho (total de pessoas em idade ativa e dispostas a trabalhar) aumentou 2%. No entanto, o mercado brasileiro foi incapaz de absorvê-los, como demonstra a pesquisa.

Para o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), o mau resultado é consequência de medidas desastrosas adotadas pelo governo Dilma. “Tudo isso é decorrência dessa nefasta e incompetente política econômica do governo do PT. Só de jovens que têm obstruídas suas oportunidades, são 1 milhão e 500 mil por ano no Brasil. O mais grave é identificar a completa ausência de reação deste governo, que literalmente acabou”, disse o tucano.

A consequência dessa piora no mercado de trabalho é a perda da qualidade de emprego. O número de trabalhadores com carteira assinada recuou de 36,5 milhões do quatro trimestre de 2014 para 35,4 milhões no mesmo período do ano passado.

O número de trabalhadores “por conta própria” cresceu 5,2% no período de um ano até o quatro trimestre de 2015.

Otávio Leite se mostra preocupado com o aumento dos trabalhadores na informalidade. “Há uma precarização do trabalho e o aumento da informalidade que alimenta um ciclo vicioso muito nocivo para a nossa economia. Trabalhadores fora do mercado formal trazem prejuízos para sociedade e para esfera pública que deixa de arrecadar tributos”, concluiu.

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