Na noite desta quarta-feira (11), o deputado federal e coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense Marco Tebaldi representou a bancada de Santa Catarina no evento do Fórum Industrial Parlamentar Sul, promovido pelas Federações das Indústrias dos três estados da região sul do Brasil: FIEP (Paraná), FIESC (Santa Catarina) e FIERGS (Rio Grande do Sul). O evento ainda contou com a presença de lideranças empresariais que buscaram contribuir com a principal proposta que estava na pauta do encontro: a criação de mecanismos para aumentar a competitividade da região diante do cenário nacional.
Além de Tebaldi, o encontro contou com a participação dos líderes da bancada paranaense e da gaúcha. Assim como no último encontro do Fórum Industrial Sul na CNI, Tebaldi defendeu em seu discurso a união entre os estados sulistas, mas desta vez propondo uma solução institucional, para defesa de interesses políticos: “um passo importante seria criar uma Frente Parlamentar do Sul no Congresso, para em conjunto defendermos os nossos interesses”.
Tebaldi chamou atenção para um assunto que vem preocupando a classe industrial de Santa Catarina: “precisamos tratar a questão do abastecimento de gás natural que está se esgotando, buscando alternativas, quem sabe utilizando o carvão mineral para alavancar o nosso desenvolvimento”, sugeriu Tebaldi.
O ponto abordado por Tebaldi alinha seu discurso ao das Federações Industriais, que iniciaram o encontro abordando a questão da utilização do carvão pelo Brasil, para geração de energia, que comparado com países como China e Estados Unidos, é absurda. Um pouco mais de 1% da energia gerada em território nacional vem do carvão, enquanto outros países de grande envergadura industrial têm entre 40% e 50% de sua energia total provinda do carvão mineral.
Ao finalizar seu discurso, Tebaldi direcionou seu discurso à classe empresarial, fazendo um apelo para que haja aproximação com a classe política que os representa em Brasília: “vocês precisam se aproximar mais do Congresso, nos passando informações, estudos e pesquisas, para que com esses dados o poder político possa buscar as melhores soluções”.