Basta olharmos os últimos anos de gestão para vermos que o governo federal caminha para o final de seu quadriênio sem os avanços prometidos e necessários para o país. Falta planejamento, gestão e investimentos em setores importantes como rodovias, portos, aeroportos, energia, educação, segurança pública, saúde etc. As reformas tributária, fiscal e política não foram realizadas ainda. Tudo está literalmente estagnado no Brasil, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) tenta camuflar através de manipulações contábeis e de incontáveis propagandas na mídia.
Este cenário existe por conta de uma equipe ruim e fraca no governo, engessada por seus 39 ministérios existentes e pelo famigerado apadrinhamento político eleitoral — antes eram 24 ministérios deixados pelo ex-presidente FHC ao final de sua gestão e com muito mais eficiência — e uma máquina que consome o valor de R$ 58,4 bilhões/ano que, se somado a outros órgãos técnicos, chega ao montante de R$ 377,6 bilhões/ano.
Este é o preço que o brasileiro paga pelo modelo de governo petista que já se exauriu e amarga a quarta queda consecutiva na geração de emprego na indústria e uma das maiores taxa de juros praticadas no mundo. Em 2014, teremos eleições e será o momento de um grande debate. É só acompanhar os levantamentos feitos por institutos respeitados que chegamos à prova de que a lista de “promessas” não cumpridas, obras inacabadas, baixo crescimento da economia, retorno da inflação, do inchaço/e da partidarização da máquina pública. Há muito tenho alertado sobre a urgência de uma nova agenda/programa para o país em que o órgão estatal esteja a serviço de um Estado moderno e não de um partido e de interesses pessoais.
Leonel Pavan
Ex-governador de Santa Catarina