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Senador Dalirio Beber alerta para alto desemprego e defende Sistema S

Plenário do SenadoO senador Dalirio Beber usou a tribuna do Senado Federal, no fim da tarde desta quarta-feira (30), para destacar os altos índices de desemprego no Brasil e também para defender o Sistema S, ameaçado de receber cortes por parte do governo federal. O tucano voltou a mostrar os desacertos do governo, que para ele, são consequência de medidas mal concebidas ao longo destes últimos treze anos, “bem como a falta de  determinação de adotar medidas que pudessem assegurar a continuidade sólida do desenvolvimento do país”.

Dalirio citou o resultado da última pesquisa do IBGE, divulgada nessa semana, que aponta uma taxa de desemprego de 8,6% nos últimos três meses. É a maior taxa da série histórica do indicador, que tem início em 2012. Nos três meses anteriores, o desemprego havia ficado em 8%. Já no mesmo período de 2014, a taxa era de 6,9%. “O mercado continua dispensando pessoas, a perder carteira de trabalho assinada. A perda de carteira de trabalho significa perda da estabilidade, perda da dignidade de milhões de mantedores e mantedoras de famílias. Na contramão de tentar frear essa queda, e de promover o desenvolvimento, o governo federal ataca o Sistema S. Essas instituições, principalmente em Santa Catarina, onde conheço e, por isso, tenho o dever de testemunhar a seriedade do trabalho desenvolvido pelas federações, têm uma história de sucesso a favor de trabalhadores e empresas. São um dos principais alicerces da competitividade industrial catarinense. O bem-sucedido modelo de desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, com certeza se deve a conjugação de esforços e ações do setor público, do setor produtivo, dos trabalhadores, da estrutura de ensino em todos os seus níveis, e nesta é imperioso citar a atuação das federações que operam fortemente na preparação e qualificação da mão de obra que permite que as empresas se inovem e reinventem todos dos dias, para estar sempre em condições de serem competitivas tanto no mercado interno, quando internacionalmente. O resultado é devastador: menos oportunidade de ensino para jovens, menos qualificação para o trabalhador, menos benefícios para diversas comunidades”, ressaltou.

O parlamentar voltou a apontar a falta de credibilidade do atual governo como uma das principais causas da crise que afeta o país. “O Governo Federal começou o ano de 2015 sob o lema: Brasil, Pátria Educadora. Este lema, se levado a sério, não é compatível com os já significativos cortes promovidos no orçamento deste exercício, e, agora, com mais esta medida de confiscar os recursos históricos dessas instituições que tão bem fazem para a elevação dos níveis de ensino e que tanto significado tem no desenvolvimento do Brasil. A recuperação da confiança da sociedade brasileira passa necessariamente pelo resgate da credibilidade do Governo Federal, e para isso é imperioso que as autoridades primem pela coerência entre seu discurso e sua prática. Os brasileiros clamam por isso”, concluiu.

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