PSDB – SC

Tucanos catarinenses endossam posição de Aécio em defesa do municipalismo

Evandro-Eredes-dos-Navegantes-foto-PSDB-SCFlorianópolis – Representantes do PSDB em Santa Catarina elogiaram o discurso feito pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em defesa do municipalismo e da refundação da Federação, na última terça-feira (9). Para Aécio, Não há nada de mais urgente na pauta do Brasil real do que a refundação da Federação.

O prefeito de Penha e presidente da Associação de Prefeitos do PSDB de Santa Catarina, Evandro Eredes dos Navegantes, manifestou apoio ao senador mineiro. Evandro defendeu que os líderes nacionais estejam focados nas prioridades dos municípios, principalmente em cidades de menor potencial econômico.

“O Brasil precisa de um governo mais municipalista, que realmente possa concentrar os recursos nos municípios e não na capital federal. Mas é claro que precisa haver um equilíbrio. É fundamental que o senador Aécio Neves possa defender essa bandeira porque esse é caminho para que o país possa realmente se desenvolver e sair de um país voltado para políticas de assistencialismo – sendo o PT o autor dessa filosofia”, categorizou.

Evandro criticou também o governo federal pela burocracia para liberação dos recursos. “O PT criou uma bolha na economia com a liberação de crédito, porque o dinheiro não mudou de mão; o que mudou de mão foi o crédito. Precisamos, sim, ter melhor divisão de recursos entre as cidades, porque cada prefeito entende e conhece as necessidades locais. Hoje, o recurso vai para Brasília e volta em efeito cascata, de trás para frente. Precisamos inverter esses valores”, acrescentou.

O discurso de Aécio Neves também dominou as conversas dos parlamentares da bancada tucana na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Para o deputado estadual Marcos Vieira, a revisão do pacto federativo é urgente.

deputado marcos-foto- assessoria“Como deputado estadual, eu sempre fui um ferrenho defensor de um novo pacto federativo. Entendo que o melhor para o Brasil é a criação de uma nova base de cálculo para se fazer justiça na divisão do bolo tributário. Hoje, a maior parcela das receitas geradas com o recolhimento de impostos fica com a União e os estados. Os municípios recebem migalhas e os prefeitos sempre precisam bater na porta dos governos estadual e federal, com o chapéu na mão, para pedir recursos para obras e serviços”, afirmou.

Vieira defende que a maior parte dos impostos precisa ficar nos municípios, onde as coisas de fato acontecem. “Estamos vivendo uma pirâmide perversa, onde a União fica com quase 67% dos impostos que arrecada – e prejudica estados e municípios que, juntos, precisam dividir os 23% restantes”, disse Vieira.

Ver mais

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *