No Brasil, os mais ricos são apenas 1% da população e concentram 23% do total da renda do país. A pobreza extrema atinge 13,5 milhões de brasileiros, que vivem com até R$ 7 por dia e representam 6,5% da nossa população. O abismo social é histórico e sua redução exige medidas mais efetivas que as tomadas até agora. Exige que o fim da desigualdade se torne, de fato, prioridade na pauta dos Poderes da República.
Foi com esse objetivo que um grupo de parlamentares se uniu para elaborar a Agenda de Desenvolvimento Social, apresentada ao Congresso Nacional. A ideia é dar às propostas legislativas que visam à redução da desigualdade o mesmo caráter prioritário que hoje têm as reformas estruturantes.
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A Agenda Social foi construída sobre cinco pilares, que vão garantir que as políticas aprovadas sejam transversais, desenvolvidas em diversas áreas do governo. São eles: garantia de renda, inclusão produtiva (incluída aí a educação), rede de proteção ao trabalhador, água e saneamento e lei de responsabilidade social. Sua consolidação será capaz de fazer com que o impacto fiscal positivo das reformas realmente chegue à parcela da população que mais precisa.
O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) e a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) integram o grupo de parlamentares que cuidou da elaboração da Agenda.
Eles são entrevistados nessa edição do Brasil no Centro.