Médico, o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, distribuir o primeiro medicamento via oral para o tratamento de esclerose múltipla. Para o tucano, a incorporação do remédio é uma conquista. A doença, que ainda não tem cura, atinge, em média, 15 pessoas a cada grupo de 100 mil habitantes, no Brasil.
“É uma ajuda para quem tem pouca esperança por ser um medicamento que tem a possibilidade de controlar [o mal] enquanto não tem uma cura”, afirmou Eduardo Amorim.
O novo medicamento é a teriflunomida, que ajuda a reduzir os surtos e a progressão da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o remédio será o primeiro medicamento da primeira linha de cuidado, por via oral.
O tratamento estará disponível nas unidades de saúde de todo o país em até seis meses e deve atender a cerca de 12 mil pacientes que já são tratados na rede pública, além dos novos casos.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando desmielinização e inflamação. O quadro clínico se manifesta, na maior parte das vezes, por surtos ou ataques agudos, podendo entrar em remissão de forma espontânea ou com o uso de corticosteroides.
Os sintomas mais comuns são as sensações como formigamento, pressão, frio ou queimação, disfunções da coordenação e equilíbrio.
*Clique aqui para ouvir a reportagem da Agência Senado e aqui para ler mais na Agência Brasil.