A Polícia Federal (PF) atribuiu à senadora Gleisi Hoffmann (PT), atual presidente do PT, a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A declaração consta no relatório de conclusão de um inquérito instaurado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela PF. O caso envolvendo a petista tramita em segredo de Justiça e investiga irregularidades na campanha eleitoral de 2014 de Gleisi ao Senado.
O pontapé inicial da investigação contra Gleisi Hoffmann se deu em fevereiro de 2016, quando a PF encontrou documentos na residência da ex-secretária do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, Maria Lúcia Tavares. As informações são de matéria do jornal Estado de S. Paulo desta terça-feira (8).
A PF encontrou planilhas relatando dois pagamentos de R$ 500 mil cada a uma pessoa de codinome “Coxa”, apelido atribuído à petista. Além disto, foram encontrados um número de celular e um endereço de entrega.
Segundo nota enviada à imprensa, a PF afirmou que há “elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol, e seu marido, Paulo Bernardo da Silva”. Gleise Hoffmann e Paulo Bernardo também estão sendo investigados por crime eleitoral.
Clique aqui para ler a matéria completa no jornal Estado de S. Paulo.