Nota
A partir do momento em que o próprio presidente da República tenta desmoralizar as graves acusações de um ex-auxiliar do porte do ex-ministro Sérgio Moro, cabe às instituições, Congresso Nacional e Procuradoria Geral da República, tomarem as medidas necessárias e urgentes para apurar eventuais fatos e circunstâncias de crimes cometidos.
Que o processo de apuração leve as punições às últimas consequências, penalizando quem quer que esteja envolvido. As denúncias de Moro não são periféricas, sobre auxiliares do governo. Atingem o próprio presidente da República. Paira sobre Bolsonaro a suspeita de querer transformar a Polícia Federal em polícia política, para proteger os amigos e seguidores e chantagear e perseguir os adversários.
No entanto, não podemos deixar de lado que o foco neste momento é combate à pandemia do coronavírus que tem afetado milhares de brasileiros. A saúde e a vida dos brasileiros precisam estar em primeiro lugar mesmo no atual momento de forte turbulência política.
Bruno Araújo – presidente nacional do PSDB
Partido também se manifestou pelas redes sociais sobre a saída de Sérgio Moro:
O Brasil perde com a saída de Sérgio Moro. Bolsonaro nunca quis um governo de técnicos qualificados. A queda de Sergio Moro mostra que o presidente quer apenas um governo dos que baixam a cabeça para ele e os filhos, no lugar de agirem pelo País.
A verdade é que a PF conduz investigações que incomodavam a família Bolsonaro – sobre ameaças à democracia. Tanto o diretor-geral como Moro caíram por conduzirem o trabalho de maneira republicana.