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Nota do PSDB sobre o enfrentamento à pandemia de coronavírus no país

A Comissão Executiva Nacional do PSDB, em videoconferência realizada nesta tarde, manifestou defesa enfática das medidas de isolamento social como atitude imprescindível para deter o avanço do novo coronavírus no país e, desta forma, evitar a perda de vidas de mais brasileiros.

Neste sentido, saudamos as iniciativas de todos os nossos governadores e prefeitos, assim como de nossos representantes na Câmara, no Senado e nos legislativos estaduais e municipais, todos perfeitamente coesos em relação à adoção do isolamento como política de enfrentamento ao vírus.

Estamos em linha com as melhores práticas e as melhores evidências científicas, clínicas e médicas disponíveis em todo o mundo até este momento e, também, com as orientações reiteradas pelo Ministério da Saúde – cuja condução do enfrentamento da pandemia tem sido elogiável até a presente data. Só o respeito estrito ao isolamento nos permitirá retomar, com segurança, o quanto antes a atividade econômica.

Mas todos os esforços isolados e solidários que vêm sendo seguidos pelo país afora correm risco de serem comprometidos pela postura irresponsável adotada pelo presidente da República em relação ao tema.

Na mais grave crise global das últimas décadas, o Brasil e os brasileiros se ressentem da falta de liderança que deveria ser exercida pelo chefe do Executivo, a quem cabe conduzir o país em seus momentos mais difíceis. Mais uma vez, o presidente da República demonstra não estar à altura do que merece o povo brasileiro.

Tal como vem agindo, Jair Bolsonaro boicota o esforço de 210 milhões de brasileiros para conter a pandemia. Com suas atitudes, o presidente deseduca, desorienta e causa ainda mais intranquilidade e insegurança a uma população já atônita com o avanço da doença e com a grave crise econômica que bate à sua porta.

Assim como salvar vidas, o PSDB considera fundamental que as ações de auxílio assistencial e financeiro que vêm sendo anunciadas pelo governo federal finalmente saiam do papel e cheguem à ponta, a quem mais precisa: às famílias mais vulneráveis, aos trabalhadores informais e aos milhões de empreendedores que geram a maior parte dos empregos no nosso país.

Nesta hora, recursos públicos não podem ficar parados nas engrenagens da burocracia ou empoçados em contas bancárias. É o governo federal quem tem os mais efetivos instrumentos para enfrentar a crise em seus aspectos econômicos e sociais e atenuar seus efeitos.

Mais que nunca, os recursos devem servir para salvar vidas, preservar empregos e evitar que o país mergulhe numa espiral de intranquilidade econômica e social de graves e imprevisíveis consequências.

Bruno Araújo
Presidente Nacional do PSDB

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