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“O PSDB vem dando um exemplo de democracia”, afirma Eduardo Amorim

Nesta entrevista, publicada originalmente no Jornal da Cidade, o presidente do PSDB Sergipe, o médico e ex-senador Eduardo Amorim, fala do planejamento do partido para as eleições de 2022 a nível nacional e estadual. Eduardo Amorim reforça ainda sua pretensão de disputar o Senado Federal, cargo que já ocupou. Confira na íntegra:
1 – O PSDB de Sergipe terá candidato a governador e senador em 2022? Quais são as opções?
R. Sim, terá pré-candidato ao Senado. Historicamente, na chapa majoritária, não cabe os dois do mesmo partido, mas nada impede isso. Seguiremos dialogando e, no momento oportuno, decidiremos.
2 – O PSDB fará alianças? Com quais partidos? Por que essas opções?
R. Não se constrói candidaturas fortes sozinho, são necessárias alianças para esse fortalecimento. Mas ainda não temos definição alguma neste sentido. O que venho defendendo é a candidatura de Valmir de Francisquinho para governador.
3 – Neste momento o partido tem conversas políticas com quais? Ampliará? A partir de quando?
R. Perdoe-me, mas ainda é muito é cedo para divulgações. Principalmente num momento tão difícil como esse de pandemia. Os diálogos têm existido. A tendência no ano que vem é ampliar o diálogo e obter boas alianças.
4 – O PSDB tem quantos filiados? Se faz presente em quantos municípios? É mais forte em quais?
R. A última eleição municipal foi diferente de todas as outras, pela pandemia e pela reflexão que eu e o partido vínhamos fazendo sobre a política e a crise que ainda estamos passando. Estamos trabalhando para que o partido pelo fortalecimento do partido e para que possamos apresentar bons quadros na próxima eleição.
5 – O PSDB tem prefeitos, vices, vereadores, deputados?
R. Confesso que desfizemos diversos diretórios, fruto da reflexão e consequente renovação. Então já era esperado um número menor de eleitos na última eleição de prefeito e vereadores. Mas viramos a chave e iniciamos o planejamento para apresentar opções aos sergipanos nas disputas proporcional e majoritária.
6 – O partido em Sergipe vai estar bem próximo de Dória? Usará o nome dele na caça ao voto no Estado?
R. Nesse espírito de renovação interna, o PSDB vem dando um exemplo de democracia. Tanto que o futuro candidato a presidente da república pelo partido será submetido antes a um pleito interno,  como ocorre tradicionalmente em países como nos EUA. Dória é um dos pré-candidatos a presidente da República, mas existem outros. Cito aqui o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o Senador Tasso Jereissati. Estamos dialogando com todos eles.
7 – Dória é um bom nome à Presidência da República? Por quê? Ele pretende vir a Sergipe? Quando?
R. Creio que todos eles passarão por Sergipe. Esta semana, inclusive, recebi ligações do governador João Dória e do governador Eduardo Leite. Mas, ainda não temos uma data para que venham a Sergipe. Mas, como disse anteriormente, seguirei mantendo o diálogo com os dois e os demais nomes do partido que estão disputado as prévias internas.
8 – Você e André Moura romperam relações políticas? Por quê? Quando? Podem se reaproximar? Em que momento?
R. Quando terminou o meu mandato de senador voltei a trabalhar nos hospitais, nos centros cirúrgicos e André foi exercer o cargo de secretário no Rio de Janeiro. O palanque foi desmontado e a vida de cada um continuou naturalmente, cada um seguindo o seu caminho. Na última eleição em Aracaju já ficamos em palanques diferentes e creio que essa deve ser a tendência para o próximo pleito.
9 – Bolsonaro tem chance de se reeleger?
R. Desde que sejam preenchidos os requisitos que a Lei impõe, todos que se candidatarem tem chance! Mas se você me perguntasse qual a probabilidade, eu diria que a pandemia e algumas atitudes no decorrer dela vêm atrapalhando essa possibilidade. Mas ainda se tem muito tempo pela frente!
10 – A CPI da Pandemia conseguirá sucesso em suas investigações?
R. A CPI vem oscilando entre momentos republicanos, de lucidez, e momentos de tristes espetáculos. No final mostrará sim mazelas que ainda convivemos na administração pública. Espero que, acima de tudo, mantenha-se a justiça.
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