Em meio às dificuldades em financeiras que se encontram vários municípios de Sergipe, foi realizada na manhã dessa quinta-feira (17), na Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (Aease), em Aracaju, reunião com prefeitos do Estado para discutir o Piso Nacional do Magistério. O intuito do encontro foi de encontrar formas de negociação conjunta com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese).
O debate sobre o tema mostra a dificuldade dos municípios em pagar o reajuste de 8,32% do piso nacional em seu valor na integra, o que deve representar um aumento de R$ 4,151 bilhões no pagamento. Estudos do comprometimento da receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de várias prefeituras foram apresentados, no intuito de mostrar a real dificuldade financeira das gestões municipais.
Das várias opiniões apresentadas a Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (Fames), Associação dos Municípios da Região Centro Sul de Sergipe (Amurces) e Associação dos Municípios da Barra do Cotinguiba e do Vale do Japaratuba (Ambarco) decidiram, unanimemente, encaminhar uma reunião com a direção do Sintese, com o objetivo de debater o impacto financeiro do referido reajuste nas contas municipais, nesse momento de crise.
“Nós gestores municipais não somos contra o pagamento do Piso com o reajuste, por se tratar de um direito justo e garantido por lei. Porém, as administrações municipais atravessam um grande momento de crise econômica, e muitas, inclusive Lagarto, podem não ter condições de cumprir com essa determinação legal”, detalhou o Prefeito de Lagarto, Lila Fraga.