Em entrevista à emissoras de rádio da capital e interior do estado, nesta segunda-feira, 17, o presidente do PSDB Sergipe, o médico Eduardo Amorim, falou sobra o enfrentamento à pandemia, destacando a necessidade de ampliação de leitos de UTI e defendendo a construção do Hospital do Câncer, para o qual destinou diversas emendas. O ex-senador também detalhou as perspectivas do partido para 2022 e sua pré-candidatura ao Senado Federal.
“O partido fez um estudo em vários estados brasileiros e identificou um potencial muito grande para uma possível pré-candidatura majoritária, preferencialmente ao Senado. Não tenho medo de desafios e estou preparado mais do que nunca para a disputa. Se é para construir o bem e defender a população, estou à disposição”, assegurou.
O ex-senador informou que está trabalhando para fortalecimento do projeto e demonstrou tranquilidade em relação à conquista de apoios de lideranças políticas. “Não adianta andar carregado de lideranças, pois isto não é garantia de êxito. O que vale mesmo na eleição é o desejo e apoio do povo. Vivemos um novo momento e temos os instrumentos necessários para entrar na disputa”, frisou.
O presidente estadual do PSDB confirmou que tem dialogado constantemente, mas enfatizou que ainda é cedo para definições. “O momento é de cuidar das pessoas que estão sofrendo as consequências da pandemia, a exemplo do desemprego, pensando em ações que tragam de volta a esperança de dias melhores para os sergipanos”, salientou.
Eduardo Amorim destacou as motivações para, mesmo com uma atuação de destaque na medicina, voltar à disputa eleitoral. “Quando estamos na medicina tratamos um paciente de cada vez, mas quando temos um instrumento como é um mandato na político podemos tratar muitos de uma vez só. Por exemplo, quando lutamos e destinamos recursos para a construção do Hospital do Câncer tratamos de milhares de sergipanos”, detalhou.
“São dez anos desde que a primeira emenda foi encaminhada. Não há nada que justifique tanta espera. Imagine quantos perderam a vida por falta de um tratamento digno nesse período. Tudo isso me incomoda. Poderia seguir no exercício diário da minha profissão, que é a medicina, mas situações como esta incomodam”, complementou.
Sobre a construção do Hospital de Amor, em Lagarto, Eduardo Amorim lembrou que este foi mais um caminho buscado diante da não construção do Hospital do Câncer em Aracaju. “Está bem mais adiantado e pelo que conheço Henrique Prata será uma realidade, inclusive a bancada vem ajudando. Que venha o de Lagarto, o de Aracaju e muitos outros, pois Sergipe precisa de muitos leitos, demanda que já existia antes da pandemia”, concluiu.