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Apesar da redução prometida por Dilma, contas de luz podem subir até 20% em 2014

Linhas-de-Transmissao-de-Energia-Foto-Divulgacao-300x199Brasília – Má notícia para o bolso dos trabalhadores brasileiros: Apesar da ostensiva propaganda sobre a redução de 18% no valor da tarifa de energia, anunciada pela presidente petista Dilma Rousseff em janeiro deste ano, a conta de luz pode ficar de 10% a 20% mais cara no ano que vem, mesmo sem alterações no consumo. As informações são do jornal O Globo (6).

Isso porque será empregada a chamada bandeira tarifária, nova fórmula para calcular a conta com base na utilização da energia das usinas térmicas, mais caras do que as hidrelétricas. Segundo o método, as faturas trarão uma bandeira verde, amarela ou vermelha, que indicará o grau de uso da energia e o adicional que incidirá na conta.

Atualmente, a diferença entre gasto e receita é absorvida pelas distribuidoras durante o ano, e repassada aos consumidores na época de reajuste.

Para o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), a presidente tentou instituir uma medida eleitoreira que saiu pela culatra.

“Dilma anunciou a medida já com o pé no palanque, de olho em outubro de 2014. Era absolutamente possível promover a redução da tarifa, mas a maneira desastrada e incompetente do governo federal acabou desestruturando o setor energético, afastando o investidor e obrigando o Tesouro Nacional a cobrir o rombo das contas das termoelétricas”, disse.

O tucano, membro da comissão de Minas e Energia da Câmara, criticou ainda o uso excessivo das térmicas, que “queimam óleo e dinheiro”, mas são necessárias para contornar a crise iminente instaurada pelo PT.

“Os aumentos tarifários ao longo dos meses e o atraso das obras de geração de energia para o aumento da capacidade, das quais apenas 30% ficaram prontas, obrigam as térmicas a funcionarem”, explicou.

E completou: “Mais uma vez o consumidor brasileiro foi enganado pela propaganda e marketing do governo. Vai continuar pagando as contas de energia em valores elevados em função da inconsequência do governo”.

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