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Atividade industrial brasileira tem o pior desempenho desde o governo Collor

industria-300x207Brasília – O desgoverno da presidente Dilma Rousseff na economia tem consequências cada vez mais prejudiciais à atividade industrial brasileira. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria do país encolheu em média 0,3% ao ano desde 2011. A média anual da evolução da índústria no governo Dilma Rousseff é a pior desde a gestão de Fernando Collor de Mello.

As informações são de reportagem publicada no portal UOL Economia (4). O texto destaca que a queda da produção industrial configura mais um indicador do fim do ciclo de crescimento que o Brasil conheceu na década passada.

Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em meados da década de 1980, por exemplo, a produção era responsável por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Já em 2012, o índice foi de 13,3%, mesmo patamar alcançado em 1955, após o plano de industrialização lançado pelo então presidente Juscelino Kubitschek.

“Todas as vezes que falamos sobre política econômica, comentamos o desastre que a gestão Dilma tem sido para o setor”, afirmou o deputado federal Valdivino de Oliveira (PSDB-GO).

“Temos, a cada dia, mais custos para o setor produtivo, uma pesada carga tributária, não há investimentos em infraestrutura. Enquanto isso, o governo brasileiro inaugura um porto em Cuba, com um financiamento bilionário, sendo que não temos estruturas portuárias eficientes no Brasil”.

Concorrência
O parlamentar, titular da comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara, lembrou que a indústria brasileira também tem avançado menos em comparação a outros países emergentes. Em 1980, a exportação de produtos brasileiros correspondia a 0,9% da totalidade do comércio mundial, à frente de China, México e Coreia do Sul. Hoje, os números brasileiros equivalem a 1,3% do comércio mundial. China tem 11%, Coreia, 3%, e México, 2%.

“Houve uma redução sensível no investimento. Atualmente, é mais barato exportar dos países concorrentes do que produzir no Brasil, já que os preços domésticos são mais caros do que os internacionais. Tudo isso é culpa de uma política econômica completamente desastrada”, apontou.

“O Brasil precisa acordar. Nossa política econômica se mostra fraca e, a cada de dia, nos tornamos um país mais dependente do setor externo. Temos que encorajar um aquecimento do setor financeiro, da produção, da competitividade. Não é só incentivar o consumo popular que vai fazer com que a economia cresça sustentavelmente”, completou.

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