Brasília – Os investimentos do Brasil em infraestrutura foram de apenas 2,19% do PIB entre 2001 e 2012. Os dados, divulgados em reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (9), revelam que o país não aplica o necessário para impulsionar o crescimento econômico.
A taxa é, inclusive, menor do que a da década de 1990 – quando, antes da chegada do PSDB à Presidência da República, o país registrava crescimento frágil e hiperinflação.
O secretário-geral do PSDB, deputado federal Mendes Thame (SP), afirmou que os baixos investimentos registrados durante a gestão do PT, que começou em 2003, resultam de uma concepção de estado que dificulta a evolução da economia.
E disse: “Os investimentos menores em infraestrutura não se explicam por menos dinheiro, mas sim pelo conceito aplicado pelo PT. Optaram apenas por influenciar o consumo e negligenciaram todos os gargalos do setor. Essa mentalidade causa impactos sérios à nossa competitividade. E a conta será paga por todos os brasileiros.”
Thame citou o aumento dos preços do transporte e as dificuldades na produção industrial como consequências do baixo investimento em infraestrutura.
PAC – A reportagem mostra que os baixos investimentos ocorrem também no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o texto, o PAC movimentou somas altas apenas em seu primeiro ano de realização.
Para o secretário-geral do PSDB, o Programa é apenas mais um exemplo do que considera como uma “esbórnia geral” que marca a gestão petista: “Há uma série de situações que mostram como os prejuízos se sucedem. Um exemplo é o Parque Eólico do Nordeste, que consumiu milhões e não gerou energia para os brasileiros. Pagamos a conta da instalação, das multas e também da energia de matriz térmica que teve de ser contratada – mais cara e menos limpa.”